Imagine um lugar sem lugar.
Um não-lugar sem tempo, nem gente, nem coisa.
Uma vida sem fantasia.
Um homem sem sua arte.
Um livro sem história.
Um personagem sem livro.
Um livro sem leitor.
Uma tela sem imagem.
Uma escultura sem forma.
Um espetáculo sem artista.
Ua ideia sem ideia alguma. Um monte de nada sem sentido.
Um mundo sem ter sido criado.
Agora, imagine o contrário.
Um mundo cheio de lugares, e coisas, e pessoas, e histórias, e imagens, e formas, e artistas, e ideias. E tamanha infinidade de sentimentos povoando a gente, que a fantasia se esparrama para fora. É então que as ideias viram resultado concreto. E as histórias viram livros, as imagens viram quadros, as formas viram o que o artista quis dizer. E ele diz. E o que ele diz ecoa no espaço.
Sim. Porque há que se dar espaço a tudo aquilo que o coração da gente transformou em arte, para que tudo aquilo cumpra seu objetivo de chegar no coração de mais gente.

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