A respeito da gripe

Diversas escolas e universidades de todo o país adiaram o início das aulas em razão da gripe suína. Penso estar eivado de exageros esse tipo de atitude. Os ambientes estudantis, principalmente universidades, tem como frequentadores pessoas que tem um certo senso, qual seja, são pessoas esclarecidas (ou deveriam ser - se você está na universidade é para "abrir" sua mente, expandir suas concepções) que tem condições de decidir se querem ou não participar das aulas ou utilizar os ambientes universitários, bem como de se cuidar a fim de não contrair o famigerado vírus. Para que haja a frequentação basta observar os cuidados indicados pelo Ministério da Saúde (manter janelas abertas para ventilação, higienizar os locais com mais cuidado, encaminhar para os órgãos de saúde pessoas com suspeita de estarem com o vírus, etc). Creio não ser tão difícil seguir os referidos preceitos.

Compreendo que suspender as aulas é uma medida preventiva. Contudo, o que se observa é que ambientes com potencial muito maior e que as pessoas ficam muito próximas umas às outras, não há qualquer suspensão ou cancelamento. Refiro-me às casas de espetáculos e boates/danceterias.

Aqui em Bento Gonçalves duas pessoas já contraíram o vírus em uma famosa boate localizada no bairro Cidade Alta. Obtive, novamente, os dados em primeira mão. Houve, por parte dos órgãos da saúde, solicitação para não publicar em jornais ou divulgar em rádios e televisões a notícia a fim de não deixar a população em pânico.

Penso ser uma solução eficiente fechar esse tipo de estabelecimento com o objetivo de evitar mais contaminações.

Toque de recolher também pode ser uma saída. Estou ciente que não estamos em uma ditadura, mas nesse tipo de situação é imprescindível. Isso parece um tanto quanto exagerado, mas em alguns locais do país medidas semelhantes já estão sendo tomadas (e parece estar dando certo - pelo menos não houve mudanças signifcativas no número de pessoas que contraíram o vírus em tais municípios).

Vale lembrar que essas medidas drásticas perdurarão até a primavera, momento que a temperatura começa a aumentar e a resistência do vírus diminui.

Hoje só amanhã!

"Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para fogueira"